quarta-feira, 9 de maio de 2007

Num mundo em que a energia é geradora de riqueza, 80% da energia gerada para uso humano provém de combustíveis fósseis. A juntar a tudo isto, a história da humanidade mostra-nos que não faz nada sem motivo; e se não vê alterações claras e óbvias, não age. No entanto, recentemente surgiram esperanças dum modo inesperado: as companhias de seguros. Porque as alterações climatéricas, ao provocar inundações, secas e outras catástrofes naturais, trazem-lhes muito prejuízo. Pena que seja praticamente apenas nos Estados Unidos que os seguros sobre catástrofes naturais são habitais; no entanto, como dizia o outro, que é que manda neste mundo? O que podemos (devemos) fazer? Se é difícil prever a evolução do problema, mais difícil é prever quando é que a Humanidade se vai sensibilizar para o problema. Qualquer acção vai depender do desenvolvimento de novas tecnologias que permitam o uso mais eficiente da energia.

Preventivas - Evitar a emissão dos gases de estufa A primeira medida preventiva - a mais óbvia - é conseguir acordo internacional sobre a emissão de gases de estufa, tal como se conseguiu em 1989, no Protocolo de Montreal, para a eliminar o uso de CFCs. No entanto, reduzir a emissão de dióxido de carbono, o principal gás de estufa, implicará mudanças na produção e diminuição do consumo de energia. E devido ao seu papel vital na economia das nações, torna-se difícil convencer os países a diminuir o consumo. Por outro lado, temos uma estratégia que até convém às economias nacionais, e por isso mais promissora: conseguir uma maior eficiência na produção e consumo de energia (por exemplo, substituir uma lâmpada incandescente de 75W por uma fluorescente de 18W poupa a emissão de 100 Kg de dióxido de carbono no tempo de vida da nova lâmpada, com a mesma capacidade de iluminação) e criar formas alternativas de produção de energia, que embora já existam, não são na maior parte rentáveis. A juntar a isto, interesses económicos de grupos multinacionais poderosos (produtores de energia) atrasam indefinidamente a criação de processos eficientes de consumo e de formas alternativas de energia. Evitar o uso do carvão: dos três principais combustíveis fósseis, este é o mais prejudicial (produz mais 80% de dióxido de carbono que o gás natural e mais 25% que o petróleo).

Mitigantes - Compensar as emissões de gases . A medida mais forte que ocorre nesta área é a reflorestação. No entanto, do ponto de vista económico seria mais económico e do ponto de vista ecológico seria melhor diminuir a desflorestação.

Adaptação - Assumir que não se pode a mudança é inevitável e acartar as consequências Posição típica de quem tem a perder (economicamente) com as outras medidas. Os políticos são normalmente cépticos, afirmando que não devem ser tomadas medidas antes de existir muito mais pesquisa que suporte a teoria do aquecimento global e das alterações climatéricas; deste modo, não são obrigados a fazer nada. As medidas a tomar dependem das mudanças que efectivamente ocorram: Criar enormes diques para proteger as terras da inundação consequente da subida do nível do mar. Através da manipulação genética criar novas plantas que aguentem temperaturas superiores e condições climatéricas adversas. Criar novas reservas de protecção animal, onde o clima passe a ser semelhante ao habitat natural das espécies.

Conclusão
A alteração do clima está aí. Ainda há quem não acredite, mas ou têm motivos escondidos ou então são uma minoria pouco significante. Fomos nós que a provocámos: mais uma conclusão controversa, mas cada vez com mais adeptos. O efeito de estufa não é a única alteração, nem talvez a mais importante. Porque não somos omniscientes mas sabemos que a teia de transferência energética é complexa, demasiado complexa para a percebermos por enquanto.
Temos de agir! Se quisermos que este não seja "o fim do mundo tal como o conhecemos"!

5 comentários:

peace_love disse...

Agir dá trabalho, ou pelo menos é o que parece neste país. Onde eu morava dantes, era a única a reciclar!!!!!

Anônimo disse...

Todos somos responsáveis, todos temos que agir.

Pekena disse...

Eu gosto muito de ler coisas sobre esta problemática. É incompreensível que ainda haja pessoas que não acreditam que as coisas estão a mudar. E prova disso, temos a mudança dos climas, as cheias que já se verificam pelo mundo inteiro. E isto porquê? Tudo pelos elevados níveis de poluição.

Nas empresas, actualmente, fala-se em responsabilidade social, fala-se em práticas de um desenvolvimento sustentável, mas nem toda essa teoria é colocada na prática... e os resultados, começam agora a dar de si.

Temos o exemplo da Caparica, em que este ano o nível das águas, subiu de forma excessiva, e que cada vez mais será assim. As pessoas não querem crer... mas é a grande realidade.

Falando em energias renováveis, é bom que haja cada vez mais, uma maior aposta, pois as energias não renováveis tendem a ser cada vez mais escassas.

Bom fim-de-semana :D

Beijocas grandes e gordas como tu ;)

Gonçalo disse...

Depois de saber que és grande e gorda segundo palavras da tua irmã, de compreender um olhar atento da tua parte ao ambiente, realço o verde dos campos tal como o verde do Sporting que ete Domingo quererá fazer justiça e premiar os seus adeptos com bom futebol e uma Taça:)
Beijocas grandes e fica bem;)

Pekena disse...

Ahahahhaha...
Gostei dessa do Gonçalo ;)